O Moto G, foi o smartphone mais vendido da história da Motorola, e, segundo a empresa, também o mais bem-sucedido em alcance no Brasil. E o motivo disso é seu preço, relativamente baixo.Como não se mexe em time que está ganhando, a Motorola manteve essa característica praticamente intocada no chamado novo Moto G: lançou a segunda geração por entre R$ 700 e R$ 800.A diferença entre o aparelho e competidores na mesma faixa de preço é não ter carências: aceita dois chips, tem TV digital (na versão mais cara), entrada para cartão de memória, tela grande, sistema atualizado.Por outro lado, tampouco se sobressai: a câmera é só mediana (ainda que muito melhor que a da versão antiga); não suporta 4G; o processador e a bateria são os mesmos do antecessor.
Uma triste e inevitável atualização é o aumento da tela, agora de 5 polegadas (era de 4,5 pol.), apesar de sua definição ter sido mantida. Isso torna o Moto G um dos atrapalhados celulares gigantes –sua grande espessura é um agravante nesse sentido.Um ponto forte é o software Android, na versão 4.4 KitKat (a mais recente), e com garantia de atualização para a próxima, chamada Android L.A Motorola, que ainda pertence ao desenvolvedor do Android, o Google (enquanto sua aquisição pela Lenovo não é finalizada), abre mão de fazer alterações significantes no sistema, o que agrada muitos usuários e viabiliza a rapidez no funcionamento.
A possibilidade de trocar a traseira do celular é interessante, mas pouco útil (o que não se pode dizer do suporte a dois chips, essencial para quem usa pré-pago). A versão com TV digital vem com duas: uma preta e uma verde-água.Ainda que não seja perfeito, seria difícil recomendar outro smartphone abaixo de R$ 1.000 que não o Moto G. Talvez fosse ainda mais difícil justificar gastar mais que isso em um celular.
Fonte: Folha de S. Paulo
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