Info.abril
Junto dos novos iPhones, a Apple ainda
aproveitou para revelar seu novo relógio,
de nome um pouco diferente do iWatch
antes previsto: o Apple Watch, o dispositivo
mais pessoal já feito pela empresa,
segundo Tim Cook. O aparelho tem a tela
quadrada, como os primeiros smartwatches
da Samsung e LG, e funciona integrado
apenas aos smartphones da marca.
De acordo com o Cook, a ideia era fugir
do encolhimento da interface dos iPhones,
e o aparelho levou "um bom tempo" para
ser desenvolvido, exigindo todo o
conhecimento dos engenheiros da Apple.
Funcionalidades foram implementadas na
engrenagem lateral do aparelho aquela
usada para ajustar as horas nos relógios
tradicionais. O botão serve para dar um
zoom nos mapas e scroll nas páginas de
outros apps, por exemplo, e também
funciona para voltar à tela inicial.
Por falar na tela da Home, ela traz ícones
de aplicativos organizados em uma
interface de usuário bem diferente,
realmente adaptada da usada nos
dispositivos maiores. Ela aparece assim que
você a aponta o Watch para o rosto, como
fazem os dispositivos com Android, como o
Moto 360.
Pelo que foi demonstrado, o Apple Watch
contará com aplicativos para checar
previsão do tempo, e-mails, mapas e
agenda e acompanhar exercícios, por
exemplo, mas o ecossistema pode ser bem
expandido. Fora os apps, o relógio será
compatível com a Siri, que trará as
funcionalidades básicas apresentadas nos
iPhones, e com o novo Apple Pay .
Tela, recursos e especificações O
dispositivo conta com uma tela Retina
curvada e feita de cristal de safira, como
era especulado. Ela reconhece toques e
pressão, de forma a identificar uma gama
maior de comandos para os aplicativos como
o de música.
Na parte traseira, quatro lentes
infravermelhas detectam batimentos
cardíacos, dando informações extras para
os apps de atividades físicas, pontos
interessantes do dispositivo. Eles calculam
calorias consumidas no dia e gastas em
exercícios, contam quanto tempo você
passou em pé e quantos quilômetros andou
ou correu. Esses dados são compartilhados
com o aplicativo Health dos iPhones, como
fazem as pulseiras inteligentes.
As pulseiras vêm em diferentes materiais,
como borracha, couro e metal,
para agradar diferentes públicos. Há
também três edições de relógios, sendo o
Watch de aço inoxidável, o Watch Sport
cercado por um case de alumínio e o Watch
Edition, com borda de ouro 18 quilates.
De especificações, por fim, Johnny Ive, VP
de design, mencionou em vídeo apenas o
processador S1, responsável pela maioria
das funções, e uma Taptic Engine, que
identifica os diferentes tipos de toques e
pressão. Os relógios serão compatíveis com
um misto de carregador sem fio com o
magnético dos Macs, que poderá ser
plugado na parte traseira dos aparelhos.
Apesar da novidade, nada foi dito em
relação à duração da bateria, um problema
claro nos smartwatches rivais.
Comunicação Kevin Lynch, vice-presidente
da Apple, afirmou que mensagens poderão
ser respondidas com áudio emoticions e
textos padrão que podem inclusive ser
gerados automaticamente pelo aparelho,
com base no texto. Um sistema de
comunicação por toques, baseado em sinais
e desenhos, também foi demonstrado, mas
não pareceu exatamente prático.
Apps de terceiros Lynch também falou do
WatchKit, o SDK que permitirá a
desenvolvedores de fora da Apple criarem
aplicativos de notificações para o Watch,
como já fizeram Twitter e Facebook. Os
aplicativos não se limitarão a isso, é claro:
no caso do programa da rede de microblog,
será possível ver a timeline e tuitar,
enquanto linhas aéreas facilitarão o check-
in, por exemplo.
Disponibilidade Segundo Tim Cook, o CEO
da empresa, os Apple Watches estarão
disponíveis no começo de 2015 no mercado
norte-americano. O preço das diferentes
versões, no entanto, continua um grande
mistério assim como boa parte das outras
especificações.
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